Município conta com nova extensionista no escritório da Epagri 

O escritório da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina de São Miguel da Boa Vista conta com uma nova profissional. A engenheira agrônoma e mestre em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina (Ufesc), Domitila Souza Santos, é a extensionista a partir de agora. Ela atua profissionalmente desde 2015. A profissional prestou concurso em 2022 e, no ano passado, foi chamada para assumir a vaga no município. “Desde então, a Epagri vem nos preparando para a atuação junto aos escritórios municipais, de forma que nós que estamos entrando tenhamos condições de manter os objetivos, princípios e qualidade no atendimento ao nosso público ligado à agricultura catarinense”, ressalta.

Ela ainda destaca que está preparada para atuar na assistência técnica e na promoção do desenvolvimento rural centralizado nas demandas das famílias rurais. “O extensionista rural, e assim espero desempenhar minhas atribuições em São Miguel da Boa Vista, é parte de um processo de ensino-aprendizagem que se utiliza de diferentes técnicas para gerar a transformação na qualidade de vida das famílias rurais e da agricultura catarinense”, conta.

Para Domitila o trabalho diário será de atender ao público presencialmente no escritório municipal e realizar visitas às propriedades do município com assessoria técnica e supervisão de projetos. “Para mim, trabalhar em São Miguel da Boa Vista é uma grande oportunidade de colocar em prática todo, conhecimento científico que a nossa Universidade Federal de Santa Catarina e Epagri desenvolvem, buscando a inovação tecnológica racional e responsável com as famílias rurais com sustentabilidade econômica e ambiental”, ressalta. Segundo ela, buscará ampliar o acesso às políticas públicas federais e estaduais que impulsionam os investimentos da agricultura familiar.

A profissional é natural de São Paulo, capital, mas residiu em Florianópolis desde 1989. “Lá em Florianópolis construí minha vida, amigos e é onde residem meus pais”, destaca.

Durante a trajetória profissional participou de diferentes projetos: educação do campo, agricultura urbana, desenvolvimento rural e produção orgânica em propriedades de agricultura familiar e reforma agrária e por fim, nos últimos quatro anos e meio ela esteve atuando no estado de Minas Gerais onde prestava assessoria técnica ao Ministério Público de Minas Gerais e às pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Mina Córrego Feijão no município de Brumadinho, com objetivo de mapear e criar instrumentos técnicos para levantamento de danos e para reparação ambiental.